O setor de seguros enfrenta uma reviravolta com as recentes enchentes no Rio Grande do Sul. Roberto Santos, presidente do conselho da CNseg, revela que a maioria das seguradoras brasileiras não costuma contratar resseguros para proteção contra catástrofes naturais. No entanto, diante da magnitude da tragédia gaúcha, Santos antevê uma mudança radical nessa abordagem. As inundações históricas, cujo impacto financeiro ainda está por ser dimensionado, impõem um novo cenário para o mercado de seguros. O presidente da CNseg enfatiza que o Estado do Rio Grande do Sul, ao enfrentar essa calamidade sem precedentes, está alterando as regras do jogo. A dimensão épica da tragédia dificulta a avaliação imediata dos danos, com obstáculos logísticos e documentais. Ainda assim, uma força-tarefa organizada pela CNseg busca estimar os prejuízos esta semana. Os principais setores atingidos são os de automóveis, residências, agricultura e infraestrutura. Apesar de o Rio Grande do Sul ter a maior penetração de seguro residencial do país, a cobertura contra enchentes e alagamentos nem sempre está incluída nas apólices. Roberto Santos destaca a diferença entre a atual crise e a pandemia de Covid-19. Enquanto as seguradoras se viram obrigadas a cobrir sinistros relacionados à pandemia, devido à ausência de opção contratual, a situação das enchentes oferece uma perspectiva distinta. As seguradoras estão tomando medidas emergenciais para aliviar os segurados afetados, como a postergação de vencimentos e prorrogação de pagamentos. Além disso, o setor se preparava para um ano desafiador devido aos riscos climáticos previstos. A tragédia no Rio Grande do Sul também pode impulsionar uma iniciativa da CNseg para a criação de um seguro social contra catástrofes climáticas. Esta proposta, que encontrava dificuldades políticas, pode ganhar novo fôlego diante da comoção gerada pela atual situação. Santos ressalta a importância de proteger as populações mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, não apenas no Rio Grande do Sul, mas em todo o Brasil. A DXON está constantemente atualizando suas ferramentas e conhecimentos para oferecer o melhor suporte possível às seguradoras. A análise de dados desempenha um papel fundamental na avaliação de riscos para as políticas de seguros e na prevenção da aprovação de políticas em áreas de alto risco. Converse com nossos especialistas e descubra como as análises aprimoram ainda mais sua operação, auxiliando nas tomadas de decisão nesse segmento de seguro. Fonte: Reportagens e artigos CNseg
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A recente tragédia no Rio Grande do Sul, que causou 166 mortes devido às chuvas intensas, deve levar ao aumento dos preços dos seguros em todo o Brasil. O impacto financeiro para as seguradoras pode superar o da pandemia, com um custo estimado de mais de R$ 7 bilhões. Especialistas destacam a crescente necessidade de seguros devido às mudanças climáticas e a concentração de riscos em empresas resseguradoras globais. Esse cenário impulsiona a busca por apólices mais especializadas e personalizáveis.
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Com o cenário devastador que vem sendo observado na tragédia do Rio Grande do Sul, uma dúvida pertinente ecoa: as seguradoras brasileiras terão capacidade de pagar todos os seguros que serão pedidos de forma praticamente simultânea? Segundo o presidente do Conselho Diretor da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Roberto Santos, que representa todo o setor no Brasil, as seguradoras brasileiras estão bem posicionadas para lidar com os sinistros. "O Brasil é muito grande. Você tem um Estado afetado por um evento muito grande, mas você tem o resto do Brasil funcionando muito bem. O setor teria dificuldades só se houvesse um evento desse tamanho em todo o Brasil ao mesmo tempo", disse Santos à BBC News Brasil. Diante das enchentes, a confederação fez duas recomendações especiais a todas as seguradoras que trabalham com clientes no Rio Grande do Sul: (i) renovação automática dos contratos que estavam para vencer em maio e (ii) pessoas ou empresas em mora no mês de maio, não fiquem sem cobertura. As principais seguradoras do mercado têm apoiado a prorrogação e atendido aos pedidos da CNseg (veja: https://lnkd.in/e_CSgCtE). O problema econômico maior é que a maioria dos prejuízos com as inundações terá que ser arcado pelas pessoas diretamente. Isso porque, a maior parte das pessoas afetadas nas enchentes não têm condições de pagar seguros. Estima-se que no Brasil, apenas 30% da frota nacional de veículos possui cobertura. No setor de seguros de residências, o Rio Grande do Sul é o Estado brasileiro com maior percentual de casas com seguro. De todas as residências gaúchas, 38% delas possuem seguros. Em São Paulo, por exemplo, esse índice é de 29%. Mesmo assim, a grande maioria das apólices não cobre eventos como inundações, diante da baixa probabilidade de ocorrência e aumento no prêmio a ser desembolsado pelos clientes. Há de se observar os próximos passos na maior operação de reconstrução de infraestrutura pública, residencial e de indústria do país e a consequente enxurrada de judicializações que devem surgir nos próximos meses.
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A Confederação Nacional das Seguradoras confirmou que as seguradoras do país já registraram mais de R$ 1,6 bilhão de pedidos de indenizações devido às fortes chuvas e enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. Os dados, reunidos entre 28 de abril e 22 de maio, apontam 23.441 avisos de sinistros que, somados, representam R$ 1,67 bilhão em indenizações que serão pagas aos segurados. Mas, seguramente, esse valor deve crescer. O presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, explicou que muitos clientes residenciais, de automóveis, de propriedades agrícolas ou corporativas ainda estão contabilizando suas perdas e não acionaram suas seguradoras. Ele projeta que o montante pode superar até mesmo o valor pago em indenizações durante a pandemia de Covid-19, que chegou a cerca de R$ 7,5 bilhões para o mercado. Importante reforçar que as enchentes no Rio Grande do Sul são uma das maiores catástrofes climáticas que já aconteceram no Brasil. A Defesa Civil contabiliza, em balanço mais recente, o registro de 163 mortes, 72 pessoas desaparecidas e mais de 647 mil sobreviventes que tiveram de sair de casa, das quais 65,7 mil estão em abrigos e 581,1 mil em casas de amigos ou parentes (tecnicamente, são consideradas “desalojadas”). Neste cenário, as seguradoras agilizaram os pagamentos de indenizações, que podem ocorrer em até 48 horas em alguns casos, e já começam a registrar as primeiras indenizações relacionadas às enchentes e inundações nas cidades do Rio Grande do Sul. Fonte: Correiodopovo #enchente #segiro #seguradora #carros #indenizacoes #riograndedosul #clima #Obadvocacia #advogado #sobreviventes
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A sua postagem me traz uma reflexão que o mercado segurador precisa urgente se preparar para essas "tragédias climáticas" que já estamos enfrentando, com produtos acessíveis a população!
Seguros e as enchentes do Rio Grande do Sul. A tragédia climática do momento já é a seca no Centro/ Norte do país, mas as enchentes do RS deixaram prejuízos bilionários e o estado ainda está se reconstruindo. E grandes valores rapidamente aparecem na conta de sinistros das seguradoras desde Maio. O quadro é autoexplicativo e mostra a evolução dos gastos das Seguradoras com indenizações no RS. O patamar de cerca R$ 500 milhões mensais sobe automaticamente para R$ 2 bilhões em Maio e Junho, começando a recuar em Julho. É algo como 3,5 bilhoes já pagos pelas Seguradoras acima do normal. Pra termos dimensão, é metade dos R$ 7 bilhões de indenizações adicionais em Seguros de Vida durante a pandemia (que durou 2 anos e atingiu todo o país). Diferença no RS é que a grande maioria das indenizações está em seguros de “Property and Casualty” (Automóvel, Residencial, Empresarial, Lucros Cessantes e Riscos Nomeados e Operacionais). Esse é, afinal, o papel do Seguro: garantir a tanto a recomposição de patrimônio quanto a estabilidade de renda da população e das empresas. Os números são do site da SUSEP.
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O “EFEITO BORBOLETA” DE UMA TRAGÉDIA Marco para as seguradoras brasileiras, a tragédia no Rio Grande do Sul ainda vai impactar a economia brasileira. É o que nos adverte a reportagem da Revista CQCS, lembrando que o evento anuncia a percepção de aumento de desastres naturais e o aumento do custo do seguro. Fonte: CQCS #Seguro; #Economia; #Curitiba; #30AnosDaBruning; #Brüning; #BruningAdv; #BruningAdvogados; #BruningAdvogadosAssociados
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"As enchentes no Sul do país já somaram R$ 1,673 bilhão em indenizações que serão pagas aos clientes. O dado preliminar foi estimado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), que acredita que será o maior sinistro já enfrentado pelas seguradoras no país." "Diante do aumento das intempéries climáticas, o mercado de seguros apresentou à Câmara dos Deputados um Projeto de Lei (PL) para a criação de um Seguro Social de Catástrofe, uma alternativa emergencial em casos como o que ocorreu no Sul do país. O projeto prevê direito à cobertura de bens e auxílio funeral decorrentes de eventos naturais relacionados às catástrofes como chuvas, enxurradas e deslizamentos, sendo essas ocorrências reconhecidas como calamidade pública pela autoridade competente da localidade afetada. A proposta da CNseg quer alcançar todas as camadas sociais do país, e a estimativa é que o custo do produto fique em torno deR$ 3 mensais." https://lnkd.in/eucp7TYK
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Sobre a importância de contar com uma boa equipe de corretagem de seguros, devidamente treinada técnica e comercialmente: faz toda a diferença! Tanto para o cliente, que recebe todas as explicações necessárias e fica ciente dos riscos assumidos pela seguradora, quanto também para a própria tranquilidade do consultor, ao saber que vendeu a melhor proteção possível.
A aposta dos principais porta-vozes entrevistados é que a tragédia do Sul será um divisor de águas no que diz respeito a educação sobre o tema. Dos 11,4 mil avisos de sinistros em residências divulgados pela CNseg - Confederação Nacional das Seguradoras, estimados em R$ 240 milhões, cerca de 90% não serão pagos pois a cobertura de alagamento não foi contratada. “A maioria das apólices de residências não tem cobertura para alagamento. Quando contratam, são coberturas como vazamentos de tubulações”, explica um #corretor. Em empresas, a situação também mostra a falta de cultura de seguro. A Sedec (Secretaria de Desenvolvimento Econômico) do Rio Grande do Sul informou que 85% das 15,2 mil empresas não tinham seguro.
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A recente tragédia no Rio Grande do Sul nos lembra da importância vital da educação em seguros e da mitigação de riscos. Infelizmente, eventos como esse expõem a vulnerabilidade de muitas comunidades e a necessidade urgente de uma maior conscientização e preparação 🔍 Educação em Seguros: É crucial que a educação sobre seguros seja amplamente divulgada para que todos possam entender seus benefícios e a segurança que podem proporcionar. 💡 Nós profissionais atuantes no segmento, nos comprometemos a promover a educação sobre seguros e a importância da mitigação de riscos. Isso inclui campanhas informativas, treinamentos e a criação de políticas que incentivem práticas preventivas. 🙏 Solidariedade e Ação: Nossos corações estão com as vítimas dessa tragédia e suas famílias. Que essa dolorosa lembrança sirva como um catalisador para mudanças positivas e ações concretas em nossa sociedade.
A aposta dos principais porta-vozes entrevistados é que a tragédia do Sul será um divisor de águas no que diz respeito a educação sobre o tema. Dos 11,4 mil avisos de sinistros em residências divulgados pela CNseg - Confederação Nacional das Seguradoras, estimados em R$ 240 milhões, cerca de 90% não serão pagos pois a cobertura de alagamento não foi contratada. “A maioria das apólices de residências não tem cobertura para alagamento. Quando contratam, são coberturas como vazamentos de tubulações”, explica um #corretor. Em empresas, a situação também mostra a falta de cultura de seguro. A Sedec (Secretaria de Desenvolvimento Econômico) do Rio Grande do Sul informou que 85% das 15,2 mil empresas não tinham seguro.
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Maior episódio de sinistros em um único evento, catástrofe climática do RS poderá encarecer os seguros no país. Entre as consequências da enchente que castigou o Rio Grande do Sul estão os danos patrimoniais. A catástrofe resultou no maior episódio de sinistro do Brasil em um único evento. Segundo a Confederação Nacional de Seguradoras (CNSeg), os pedidos de indenizações realizados até o momento já somam R$ 1,7 bilhão. A maioria das ocorrências estão nas categorias empresarial, habitacional, automotiva e agrícola. Ao todo, no período compreendido entre 28 de abril e 22 de maio de 2024, foram registrados mais de 23,4 mil comunicações de sinistros para análise das seguradoras. As estimativas indicam que, após ser mensurado todo o prejuízo material coberto pelas apólices, as indenizações ultrapassem os R$ 8 bilhões. O evento altera os paradigmas sobre tragédias ambientais, em especial pelo aumento da probabilidade de recorrência de desastres climáticos no país. Atentas à nova realidade, as seguradoras poderão realizar ajustes nas cobranças mensais, onerando as apólices de seguro nos novos contratos para incluir o risco climático no valor do prêmio (preço) do seguro, visando a sustentabilidade do negócio. Além disso, é provável que hajam alterações nas políticas de seguro contra grandes riscos, destinada a cobertura de prejuízos corporativos.
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Temos que mudar essa cultura, e enxergar o seguro como um benefício e não um custo ,pois , no momento de um sinistro é que nos damos conta do quanto o seguro pode fazer a diferença e ser relevante. Estamos sujeitos o tempo todo passar por imprevistos que podem abalar nossas vidas , seja emocionalmente ou financeiramente. Pense diferente, veja o seguro como um facilitador e uma forma de resguardar seu patrimônio. #seguro #seguroresidencial #affariseg
A aposta dos principais porta-vozes entrevistados é que a tragédia do Sul será um divisor de águas no que diz respeito a educação sobre o tema. Dos 11,4 mil avisos de sinistros em residências divulgados pela CNseg - Confederação Nacional das Seguradoras, estimados em R$ 240 milhões, cerca de 90% não serão pagos pois a cobertura de alagamento não foi contratada. “A maioria das apólices de residências não tem cobertura para alagamento. Quando contratam, são coberturas como vazamentos de tubulações”, explica um #corretor. Em empresas, a situação também mostra a falta de cultura de seguro. A Sedec (Secretaria de Desenvolvimento Econômico) do Rio Grande do Sul informou que 85% das 15,2 mil empresas não tinham seguro.
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