Web 3.0 - Desvendando as possibilidades da nova infraestrutura de dados digitais

Web 3.0 - Desvendando as possibilidades da nova infraestrutura de dados digitais

No final da década de 1980, o cientista da computação Tim Berners-Lee foi o responsável pelo lançamento do World Wide Web. O evento revolucionou diversas esferas sociais como a comunicação, educação, saúde e âmbitos corporativos, e continua avançando com novos projetos digitais e tecnológicos.

Tal movimento contribui para que, atualmente, essa transformação esteja em constante aprimoramento, inclusive no setor de varejo digital, onde e-commerces e marketplaces são impactados.

Porém, com tantas mudanças e novas ferramentas de tecnologia surgindo, é preciso que o varejo digital se adapte à digitalização e saiba aproveitar as novidades proporcionadas pela Web 3.0. Afinal, essas mudanças continuarão ocorrendo e as vendas precisam acontecer neste novo cenário.

E é por isso que a 11º edição do Drops Webcontinental Marketplace, traz para você, um compilado sobre as principais informações da Web 3.0 e como os e-commerces podem se beneficiar desta nova infraestrutura de dados digitais. Confira:

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Um breve resumo da evolução da Web

Para que possamos compreender o progresso que a Web 3.0 já está proporcionando para toda a sociedade, é preciso voltarmos ao tempo e relembrar como foi o início e desenvolvimento do World Wide Web desde o seu lançamento. 

Com páginas estáticas, sites com raríssimas imagens e muitos hiperlinks, a Web 1.0 foi um marco nas décadas de 1980 e 1990. Por ser muito caro e de difícil acesso para o grande público, os sites da Web 1.0 eram majoritariamente produzidos e divulgados por grandes corporações e veículos de comunicação. 

Já a segunda versão da Internet, conhecida como Web 2.0, foi lançada no ano 2000, revolucionando a maneira de se comunicar, principalmente entre os adolescentes e jovens adultos daquela geração. Através da Web 2.0, os usuários passaram a produzir e divulgar conteúdos online, deixando de ser meramente passivos no ambiente virtual. 

Nos primeiros cinco anos de Web 2.0, houve uma explosão de produção de conteúdo para blogs e fotologs, mas sempre com a proposta de integrar pessoas através de interações. Já nos anos seguintes, as redes sociais como o Orkut e MSN, davam os seus primeiros passos, criando caminho para o Facebook e MySpace. Dessa forma, a Web 2.0 também foi responsável pela popularização das mídias sociais. 

Além disso, com a Web 2.0, as lojas físicas começaram a investir em tecnologia de dados, softwares e desenvolvimento de sites, iniciando assim, a imersão do comércio varejista no ambiente virtual. Tal movimento continuou com a Web 3.0, e é ela que vamos desvendar agora! 

Web 3.0 e a Web3 - Diferenças e particularidades

Mesmo que os termos Web 3.0 e Web3 sejam frequentemente confundidos, eles são divergentes. A Web 3.0 também é conhecida como Web Semântica, pois ela é baseada em tecnologias que permitem a estruturação de informações de uma maneira em que as máquinas processem os dados e compreenda-os. Dessa forma, o objetivo principal da Web 3.0 é criar plataformas e documentos que beneficiem pessoas e programas que realizam leituras de codificação, como o HTML.

Já a Web3, é um composto de tecnologias que está em processo de evolução para contribuir com novas ferramentas e serviços que sejam criados para a Internet. Ou seja, a Web3 é voltada para a criação de novas ferramentas virtuais de maneira mais descentralizada, enquanto a Web 3.0 é caracterizada pela padronização de navegadores e sites que utilizam os serviços da Web3.

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Segurança de Dados e Personalização são as principais características da Web 3.0

A nova fase da Internet proporcionada pela Web 3.0, trouxe aos usuários, a descentralização, que consiste obviamente, em “descentralizar” o controle sobre dados. Dessa forma, o usuário é capaz de controlar todas as suas informações inseridas no meio digital, inclusive, grandes empresas como o Google e Meta já estão aplicando tecnologias da Web 3.0 para proporcionar mais segurança e personalização em seus serviços.

Além disso, as empresas estão cada vez mais investindo em machine learning que consiste na capacidade dos sistemas operacionais aprenderem através das suas próprias experiências. Por ser um braço da inteligência artificial, o machine learning atua de forma independente, sem nenhuma ação humana.

Dessa forma, os algoritmos atuam em conjunto com o machine learning com o propósito de aprender o que os humanos sabem e o que eles necessitam. Com isso, os buscadores entregam resultados mais rápidos e assertivos para os usuários, pois há um processamento de dados mais eficaz e inteligente.

Mas além da segurança de dados e personalização, a Web 3.0 e a Web3 estão proporcionando novos serviços de tecnologia como:

  • Blockchain: a blockchain é considerada uma cadeia de blocos que são conectados e registram todas as informações. Esses blocos são montados por cálculos (mineração) realizados por diversos computadores (mineradores) conectados em uma rede descentralizada. Ou seja, tanto a rede como as informações mineradas não pertencem a empresas como AWS ou Google;
  • Inteligência artificial: na Web 3.0 a experiência do usuário é o foco principal, e por isso, há uma grande inserção de tecnologias de inteligência artificial que contribuem para o atendimento ao cliente, como chatbots e assistentes virtuais. Eles são capazes de analisar dados e realizar recomendações mais eficientes para o usuário. Já a realidade aumentada utiliza a inteligência artificial para proporcionar experiências que vão desde reuniões em realidade aumentada até a interação com objetos virtuais;
  • Metaverso: o metaverso consiste em um universo virtual que possibilita um ambiente multidimensional, onde as pessoas podem interagir entre si utilizando avatares. No metaverso é possível conversar com amigos e pessoas distantes, comprar em lojas em um ambiente diversificado e visitar lugares. Mesmo sendo totalmente digital, diversas lojas físicas estão investindo no metaverso para proporcionar uma experiência única e dinâmica para seus consumidores, como a Nike que desenvolveu o Nickelodeon, uma plataforma do jogo Roblox;
  • Criptomoedas: proporcionadas pela blockchain, as criptomoedas, ou moedas digitais, são uma maneira de investimento monetário popular, sem a necessidade de ser emitida por um banco físico ou autoridade financeira. Com as criptomoedas há uma maior liberdade de pagamento e taxas mais baixas ou isentas, além de garantir mais segurança e transparência ao investidor. Vale ressaltar que já é possível realizar transferências e compras utilizando as criptomoedas;
  • NFT’s: os non-fungible token (token não fungível), são uma classe de ativos desenvolvida com a tecnologia da blockchain. O objetivo do NFT é certificar e garantir a exclusividade e veracidade de um item. Dessa forma, o NFT representa um único item real e exclusivo que pode ser físico ou digital. E com a Web 3.0, os NFT’s se popularizaram no metaverso, através de autenticidade de produtos digitais, como artes virtuais, roupas e mecanismos de games.

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Como a infraestrutura de dados da Web 3.0 está sendo implementada no e-commerce

Assim como a Internet modificou diversas atividades do dia a dia, a forma de vender e comprar também mudou e está cada vez mais digital e interativa. Além disso, a Web 3.0 não para de evoluir e trazer novas tecnologias aos usuários, e com isso, os e-commerces também estão modificando a maneira de exibir o seu catálogo e de interagir com os consumidores.

Porém, a implementação da Web 3.0 está sendo realizada aos poucos, mas já é possível sabermos como as novas tecnologias de infraestrutura de dados podem contribuir para as vendas e automatização dos e-commerces.

Veja agora, algumas mudanças que a Web 3.0 está proporcionando aos e-commerces:

  • Autenticidade de produto: utilizando a tecnologia da blockchain, é possível enviar um produto ao cliente e transferir para ele, o documento que contenha o histórico deste produto. Nele, são incluídas informações que comprovam a originalidade do mesmo. Esta prática faz com que o cliente tenha confiança em realizar compras futuras no mesmo e-commerce e caso ele deseje vender ou presentear alguém com este produto, é possível que a pessoa tome posse dos documentos da blockchain que comprovam a autenticidade;
  • Logística: é possível documentar na blockchain todo o trajeto de uma mercadoria, sendo isso desde o fabricante até o centro de distribuição. Dessa forma, tanto o consumidor como o lojista, possuirão mais controle do transporte e procedência do material, dificultando assim, trocas ou perdas de produtos ao longo do trajeto;
  • Criptomoedas com pagamento: já pensou em aceitar criptomoedas como pagamento? Muitos e-commerces já estão disponibilizando esta forma de digitalização monetária como pagamento que contribui para atrair mais clientes. Afinal, o pagamento com criptomoedas é seguro para o varejista e para o consumidor. Portanto, mesmo que esta opção não esteja na realidade do seu e-commerce, vale a pena planejá-la para os próximos anos de Web 3.0;
  • Contratos inteligentes: chamamos de contratos inteligentes os programas auto executáveis que realizam a automatização de processos como logística e pagamentos digitais. Através desses contratos, é possível fazer com que o processamento de pedidos seja mais ágil, reduzindo o tempo gasto e custos desnecessários nessas operações;
  • Descentralização de e-commerce: os e-commerces descentralizados possibilitam que os consumidores realizem compras e vendas de produtos sem a necessidade de nenhuma ação humana na jornada de compra. Assim, o e-commerce reduz os custos e contribui para preservar a privacidade dos dados dos seus clientes. 

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Quais desafios o setor de e-commerce pode esperar com a implementação da Web 3.0

Assim como há inúmeras vantagens de utilizar todas as tecnologias da Web 3.0, é preciso que o setor varejista se atualize em relação às questões de segurança de dados e as leis vigentes em cada país. Afinal, na Web 3.0, o protagonista é o usuário e a descentralização do controle de dados disponibiliza mais segurança a eles. 

Entretanto, esta descentralização pode dificultar a regulamentação e fiscalização, sendo que tanto os e-commerces quanto os consumidores precisam ficar atentos para não caírem em golpes e serem vítimas de crimes cibernéticos. 

No Brasil, desde 2020 já está em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que tem como propósito garantir e proteger o direito à privacidade, liberdade e livre desenvolvimento dos cidadãos. Através da LGPD, é possível que o usuário navegue e interaja na Internet de uma forma mais segura. Cabe às empresas, como os e-commerces, se adaptarem e atualizarem os seus processos para que estejam de acordo com a legislação da LGPD, e assim, garantir a segurança de dados digitais para a empresa e para todos os consumidores.

Conte com a Webcontinental Marketplace para vender mais na Web 3.0

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E se você quiser saber mais sobre a nova infraestrutura de dados da Web 3.0, entre em contato com a Webcontinental Marketplace. Aqui você encontra tudo o que é preciso para aumentar as suas vendas através de uma equipe humanizada, pronta para lhe atender!

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Jovenize Prado🎙

Jornalista | Locutora | Mestre de Cerimônias | Atriz e Dubladora. Monitora Acadêmica dos cursos de Pós-Graduação, MBA e Master - ESPM.

1 a

É uma pena... que não entregam o produto... sequer sabem qual é a transportadora e nem tem o endereço do cliente! Lamentável! Falta de respeito com prazos. Produto comprado em 29/11/2023. Previsto para 06/12/2023... nenhuma satisfação. Não caiam nessa. O cliente é feito de trouxa. Até agora nada do meu produto. E eles alegam ser os fabricantes.... imagine se não fossem. Vergonha de ter caído nessa.

Jovenize Prado🎙

Jornalista | Locutora | Mestre de Cerimônias | Atriz e Dubladora. Monitora Acadêmica dos cursos de Pós-Graduação, MBA e Master - ESPM.

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É uma pena... que não entregam o produto... sequer sabem qual é a transportadora e nem tem o endereço do cliente! Lamentável! Falta de respeito com prazos. Produto comprado em 29/11/2023. Previsto para 06/12/2023... nenhuma satisfação. Não caiam nessa. O cliente é feito de trouxa. Até agora nada do meu produto. E eles alegam ser os fabricantes.... imagine se não fossem. Vergonha de ter caído nessa.

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