Por que são as diferenças entre nós que ajudam o desenvolvimento social como um todo ?

Por que são as diferenças entre nós que ajudam o desenvolvimento social como um todo ?

Hoje quero abordar um tema que precisa ser sempre debatido: o quanto as nossas diferenças são importantes para o desenvolvimento social e humano como um todo. Aqui estou me referindo tanto à vida doméstica e familiar, quanto à vida profissional, ao ‘mundo dos negócios’.

Pense comigo: se fôssemos todos iguais, pensássemos do mesmo jeito, gostássemos das mesmas coisas (e etc.) de que forma nos desenvolveríamos? Seríamos como zumbis ou robôs teleguiados que não têm opinião própria e funcionam a partir do comando de outros. Também uso como exemplo a funcionalidade do corpo humano para mostrar o quanto as diferenças é que fazem com que nosso organismo permaneça saudável.

Em nosso corpo temos órgãos como rins, estômago, fígado, coração (etc.) cada um diferente do outro, cada um responsável por um ‘trabalho’ dentro da estrutura de nossa anatomia. E, embora cada um tenha uma função específica, exerce um papel importante para que o organismo se desenvolva de maneira saudável.

O que quero destacar aqui é que assim também é com a estrutura social da qual fazemos parte. Vamos pensar no ambiente familiar, por exemplo: nele temos pessoas dos mais diversos tipos. Há o falante, o extrovertido, o tímido, a intelectual, aquela que é um pouco desorganizada, mas é ótima ouvinte; aquele que adora falar e sempre tem uma conversa agradável e por aí afora. Cada um em seu ‘papel’ contribui para suavizar o cotidiano familiar, para equilibrar tensões, não é mesmo?

E é assim também no espaço profissional. Nestes locais a diversidade é ainda mais ampla, é claro, pois dependendo do tamanho da empresa, ali se encontram pessoas das mais diversas faixas etárias, formações profissionais, origens sociais.  Cada uma vivendo uma fase da sua carreira, enquanto alguns estão começando (como os estagiários), outros estão pensando na aposentadoria ou no que fazer para se manterem ativos depois dela.

Por isso é tão importante termos um olhar ‘aberto’ para a aceitação das diferenças e para o fato de que são elas que nos tornam completos.

Sim, são as diferenças de cada um de nós, sejam elas psicológicas, relacionadas à faixa etária, padrão social, formação escolar e demais experiências de vida, que nos tornam únicos. E são justamente estas diferenças que, quando reunidas em quaisquer ambientes, não importando se é uma organização familiar ou empresarial, que fazem com que a estrutura funcione e se desenvolva com sucesso. Isto porque é através das diferenças que conseguimos nos desenvolver, pois absorvemos outros pontos de vista, aprendemos a ser tolerantes e nos apoiamos em momentos difíceis ou estressantes.

Observe que é por meio da soma das nossas diferenças que podemos atingir a funcionalidade máxima em quaisquer ambientes. Mas para que isto ocorra, é preciso que haja, sobretudo, respeito e entendimento do outro, de sua ‘bagagem’, suas experiências, do conhecimento que acumulou e por aí afora.

Por fim, se tivéssemos um entendimento maior do quanto as diferenças é que nos tornam seres humanos mais completos, o mundo seria um lugar mais acolhedor e menos intolerante.

Mas enquanto brigarmos querendo impor nossas opiniões sem ouvir o ponto de vista do outro, perderemos a chance de sermos mais felizes, pois são as chamadas ‘imperfeições’ de cada um de nós que contribuem para que o tecido social seja mais diverso, tolerante e inclusivo. 

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