OPEN INSURANCE - DESAFIOS
O artigo do Hélio Kinoshita águilahub traz uma reflexão importante sobre os desafios e perspectivas do Open Insurance no Brasil, fazendo um paralelo com o Open Finance.
O autor destaca que, apesar dos avanços tecnológicos e regulatórios promovidos pelo Open Finance, o Open Insurance ainda enfrenta dificuldades que podem comprometer sua efetividade. No entanto, é fundamental analisarmos essa transformação sob a ótica de um profissional do mercado de seguros, mais especificamente um corretor de seguros, que pode se beneficiar enormemente desse novo modelo.
O Open Bank demonstrou que a digitalização e o compartilhamento seguro de dados são fundamentais para um mercado mais competitivo e transparente. No setor de seguros, o Open Insurance representa uma evolução significativa ao permitir que os consumidores compartilhem suas informações de forma padronizada e segura, facilitando a personalização de produtos e impulsionando a inovação.
Para os corretores, essa transformação abre novas oportunidades, pois possibilita um melhor entendimento das necessidades dos clientes e a oferta de soluções mais adequadas.
A regulação desempenha um papel essencial nesse processo, e a atuação da SUSEP na estruturação do Open Insurance, incluindo a criação das SPOCs, é um avanço necessário para garantir um ambiente seguro e eficiente.
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As SPOCs não são uma barreira burocrática, mas sim um mecanismo fundamental para intermediar a autorização e o fluxo de dados, garantindo maior segurança e transparência para todas as partes envolvidas. Em vez de representar um obstáculo, as SPOCs viabilizam um ecossistema mais dinâmico e acessível.
Outro ponto importante é a adesão digital dos segurados. Embora muitas seguradoras ainda estejam desenvolvendo seus canais digitais, a implementação do Open Insurance pode acelerar essa modernização e proporcionar uma experiência mais ágil para os clientes.
Corretores que se adaptarem a essa nova realidade poderão fortalecer seu papel como consultores estratégicos, aproveitando o acesso a dados mais qualificados para oferecer um atendimento diferenciado e mais eficiente.
Portanto, longe de ser uma barreira, o Open Insurance representa uma oportunidade para o mercado segurador.
A integração das SPOCs e o avanço da digitalização criam um ambiente mais competitivo, beneficiando seguradoras, corretores e, principalmente, os consumidores.
A modernização do setor de seguros deve ser vista como um passo necessário para sua evolução, garantindo que todos os participantes possam usufruir dos benefícios da inovação e do compartilhamento seguro de informações.
Presidente do Clube dos Seguradores da Bahia e regional Norte e Nordeste da DOC24 saúde inteligente.
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Laboratório de Estudos do Open Insurance | Open Insurance Studies Laboratory
1 mFernando, seus comentários são pertinentes, pois o artigo original comente alguns equívocos fundamentais: 1. O corretor operando como SPOC não é uma inovação exclusiva do Open Insurance. No Open Finance, há mecanismos intermediadores, como o Encaminhamento de Proposta de Operação de Crédito (EPOC), que, embora tenha função distinta, segue o mesmo princípio de intermediação com base no consentimento do cliente. As SPOCs no Open Insurance não são barreiras regulatórias, mas garantem competitividade e equilíbrio no mercado. 2. A adesão ao Open Insurance ocorre via Corretores SPOCs, e não diretamente pelas seguradoras. O corretor é parte essencial e regulada do setor de seguros, e qualquer tentativa de suprimir sua função sem alteração legal violaria o ordenamento jurídico. O Open Insurance respeita essa dinâmica, garantindo que o cliente tenha suporte qualificado e que o ecossistema funcione de forma segura e transparente.