O Caminho para a Era da Proteção
Eventos climáticos, ataques cibernéticos, desafios da mobilidade e de segurança, pandemia e epidemias, home office, mundo agro e longevidade... Todos estes temas são atuais e estão em nossas rotinas e nos noticiários. Mas, afinal, será que há algo em comum entre eles?
A resposta é até clara: sim. A necessidade de “proteção” para as pessoas e negócios, ou como gosto de me referir, “ter alguém por perto com quem você pode contar a qualquer hora”, para assegurar as conquistas e promover tranquilidade para podermos viver o presente e planejar o futuro.
Por tudo isso, sigo defendendo a máxima de que a proteção, por meio de seguros e previdência privada, se tornou fundamental em nosso século.
Contudo, apesar de todo o contexto destacado no início do artigo, o principal desafio para proteger os brasileiros ainda é o de comunicação.
Digo isso, pois, as pessoas ainda não estão familiarizadas com a gama de produtos e serviços oferecidos pelas seguradoras e corretores, assim como não conseguem compreender a relação entre os respectivos custos e benefícios de cada uma destas ofertas.
Um estudo realizado pelo Grupo Bradesco Seguros , em 2023, com objetivo de compreender o cenário de seguros no Brasil, aponta achados importantes para refletirmos sobre possíveis ações de marketing e comunicação do setor.
Em nossa pesquisa, 65% das pessoas contratantes de seguros e 64% daquelas que pretendem ter, em até seis meses, algum tipo de seguro possuem filhos – o que nos mostra dois pontos: por um lado, chefes de família têm maior preocupação em proteger seus familiares e conquistas, enquanto pessoas mais jovens e sem filhos não enxergam esta mesma preocupação para si mesmo.
Isto nos leva a um dos maiores esforços do setor: tornar claro o diferencial de contarmos com diferentes modelos de seguro para estarmos preparados para qualquer tipo de imprevisto durantes fases da vida.
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Ainda em nossa amostra, as pessoas que possuem algum tipo de seguro e compreendem sua vital importância têm, em média, ao menos dois tipos de produto, nos levando a perceber que, após o desafio da entrada desses indivíduos em nosso mercado, fica mais fácil tornar tangível a importância da proteção.
O poder da comunicação é tão grande para fazermos essa diferença, que já podemos perceber um crescimento da preocupação com a saúde por parte dos mais jovens, vistos os inúmeros esforços de diversas empresas e entidades em alertar sobre a diferença exercida pelo cuidado e prevenção em diversos diagnósticos.
Neste caso em específico, descobrimos a crescente preocupação em adquirir um seguro aúde entre os jovens de 18 a 29 anos (27%) e na faixa intermediária entre 30-44 anos (20%), correspondendo a 47% dos perfis avaliados.
Há potencial de comunicações por todo o Brasil. Por exemplo, as campanhas colaboram para tornar natural a adesão aos produtos essenciais para os brasileiros, mas que, ainda, possuem pouca penetração, como o seguro Residencial e a Previdência Privada – esta última, inclusive, apresentou em nossa amostra uma taxa de apenas 10% em pretensão de adquirir nos próximos seis meses, para aqueles que ainda não possuem.
Dito tudo isso, vejo que comunicação e dados se complementam, de forma intrínseca, na construção de uma cultura de proteção.
Guiados por informações – e pelo essencial feedback de parceiros de negócios e clientes – é possível direcionar os esforços das equipes de marketing e comunicação de forma estratégica e assertiva.
Por fim, acredito no poder dos diferentes meios de comunicação para exercer um papel fundamental na disseminação do seguro no país, nos possibilitando tornar nossa sociedade cada vez mais protegida e próspera e nos preparando para viver a “Era da Proteção”.
Vice Presidente | CMO | Serviços Financeiros | Banking | Marketing | Pagamentos | Estratégia | Transformação Digital
7 mExcelente reflexão, Alexandre. A comunicação é essencial não só para informar o público sobre um serviço ou produto, mas para educá-lo a respeito dos benefícios e ganhos que eles podem gerar. Isso sem falar quebra de estigmas, como o de que determinados produtos financeiros são direcionados só para quem tem alto poder aquisitivo.
Partner / Creative Director / FOR[IN] / SINC-IT / OPIVOTY
7 mThanks
Médico-gerontólogo | Presidente do ILC-BR | Co-diretor do Age-Friendly Institute
7 mMuito bom, Xará. Excelente análise. Concordo plenamente. Reflexões refinadas!!!
Jornalista, blogueira, produtora de conteúdo.
7 mExcelente reflexão!
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7 mExcelente análise. Parabéns