Este mês: economia prateada, inovação no Caribe e Reuniões Anuais
Inter-American Development Bank
At the Inter-American Development Bank we work to improve lives in Latin America and the Caribbean.
Uma agenda de desenvolvimento para a economia prateada
BID, BID Invest, BID Lab e parceiros internacionais-chave planejam desenvolver uma agenda para abordar os desafios e oportunidades decorrentes do rápido envelhecimento das sociedades.
O anúncio, feito durante o primeiro Fórum de Economia Prateada Europa-América Latina e Caribe, em Barcelona, surge em um contexto em que o ritmo de envelhecimento da população da América Latina e do Caribe supera o observado em outras partes do mundo.
Estima-se que a porcentagem de pessoas com mais de 60 anos deve mais que dobrar, passando de 12% para 25% até 2050. Isso fará com que este grupo demográfico chegue aos 195 milhões de pessoas, ou uma em cada quatro pessoas na região.
Reserve a data: nossas Reuniões Anuais
As reuniões Anuais de 2025 das Assembleias de Governadores do BID e do BID Invest serão realizadas no Chile de 26 a 30 de março.
Líderes econômicos e financeiros dos 48 países-membros do Banco e do setor privado vão discutir desafios e oportunidades para o desenvolvimento na América Latina e no Caribe, incluindo o combate à pobreza e à fome e o uso de inovação para estimular o crescimento e a sustentabilidade.
As discussões dos governadores serão centradas em como o BID e o BID Invest, como as principais fontes de financiamento para o desenvolvimento, conhecimento e pesquisa da região, podem expandir seu impacto e escala para apoiar melhor a América Latina e o Caribe.
O evento contará com uma série seminários públicos. Os temas a serem discutidos incluem:
Inovação no Caribe
O BID inaugurou seu primeiro TechLab no Caribe para aproveitar a tecnologia de ponta como catalisador do desenvolvimento econômico e social da região.
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Localizado em Trinidad e Tobago, o hub vai explorar principalmente tecnologias como inteligência artificial generativa, realidade virtual e aumentada, robôs sociais e drones. Essas inovações são cruciais para avançar em áreas críticas como soluções de cidades inteligentes e inclusão digital. Leia mais
Um novo estudo publicado pelo BID mostrou que as empresas caribenhas são inovadoras, mas enfrentam inúmeros obstáculos relacionados às condições macroeconômicas, ao ambiente regulatório, ao acesso a financiamento e às restrições do mercado de trabalho. A maior parcela de empresas potencialmente inovadoras foi encontrada no campo da inovação digital, atingindo 85,1% do total de empresas envolvidas com inovação, segundo o estudo. Leia mais
Este mês, o BID também anunciou um marco estruturante holístico para utilizar a inteligência artificial para promover o desenvolvimento sustentável. Leia a postagem do blog do Presidente Goldfajn
Projetos em Destaque
Empréstimo do BID para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) busca expandir o acesso ao crédito para micro, pequenas e médias empresas na Amazônia.
O Chile vai acelerar o desenvolvimento de capacidades para uma maior internacionalização do seu setor de serviços globais de exportação.
Empréstimo de US$50 milhões do BID ajudará a resolver a escassez de moradias em El Salvador, fornecendo empréstimos hipotecários para habitação social.
Dados do Mês
O valor das exportações de bens da América Latina e do Caribe cresceu a uma taxa estimada de 4,1% em 2024, após uma queda de 1,6% em 2023, de acordo com a última edição do relatório “Estimativas de Tendências Comerciais da América Latina e do Caribe”.
A expansão das exportações foi explicada pelo aumento dos volumes exportados, enquanto os preços permaneceram estagnados, explica o relatório.
As exportações totais do Brasil se contraíram em 0,8% em 2024, revertendo o desempenho em relação a 2023 (1,7%). A razão principal da queda foi um crescimento menor no volume de exportações com relação a 2023 combinado com uma redução dos preços. A queda no ritmo de crescimento do volume das exportações foi causada em grande parte pelas inundações que afetaram o país no início do ano, provocando uma redução nos volumes exportados de soja e milho. A diminuição desses volumes foi contrabalanceada por aumentos nos embarques de açúcar, petróleo, café, celulose e algodão, entre outros.